sábado, 15 de dezembro de 2007

Cumplicidade…E sensibilidade…

Cumplicidade…
E sensibilidade…
A cúpula da verdade,
Que descortinam
Como mera veleidade,
Escrutinando cada gesto,
Analisando o manifesto
De quem na amizade
Mais não vê, verdade…

Descobrir o mundo
Nos olhos brilhantes,
Um sonho meigo
Emoldurado de diamantes!
Análise de olhares penetrantes,
Tentando desvendar
Mistério tão profundo!...

Incrédulos os homens
Sem inteligência e visão,
Perscrutam a condição
De ser ou não ser
Uma quimera ou ilusão
Envolta em fantasia,
Uma flor desmedida
Infrutífera na desdita
De quem não vê a sintonia
A junção do mundo e poesia…

Uma combinação de Sol
De luz plena e mar,
Sintonia de azul e farol
Envoltos em esplêndido luar,
Que mentes vulgares
Não discernem, sem lugares
Para resplandecer…
À luz duma sombra
Se emaranharam em desilusão
Em sombra a perecer
Amarga a emoção…

Cúmplice no sorriso
Na quietude e verdade,
Singela a pura verdade
Dourada na amizade…
Mesmo que invisível
Num mundo inatingível,
Para quem luz não tem,
Luar e sol invencível…
Num mundo, a maldade
Vence na hostilidade
De egoismo terrível...

Vencerás! Hoje e sempre
Na tua perene amizade...
Uma certeza veemente
De quem acredita na verdade;
Um sonho a alma consente
na ânsia de ser liberdade,
Na vicissitude da realidade
Virtude imersa de autenticidade!

É esta a tua realidade:
Uma vida vencida
Cada gesto irreversibilidade...
A vida profunda, vivida
Com plenitude e verdade...
Nem sempre compreendida
Na atitude, a quietude
Em cad gesto de dádiva,
A busca contínua de plenitude:
Sensibilidade e Cumplicidade...

1 comentário:

Anónimo disse...

Em alguns poemas de "Cumplicidade" transparece uma angústia e melancolia que poucos autores portugueses conseguem verbalizar.