Moldura da vida
Descansou tua cabeça cansada
Em meu ombro cativante,
Envolto na nuvem enamorada,
Uma quimera errante
Em luar transformada...
Beijaram teus olhos os meus
Numa ânsia de ser e querer,
Ancorar ferro, sem amarras;
Necessidade de prevalecer
Estabilidade sem farras...
Possuía teu olhar um brilho
Tão intenso e iluminado,
Uma flor esfolhada, um trilho
Dum ousar sereno arado
À efervescência da terra doado!
Tinha o toque da fantasia
Uma eminência iluminar,
A vivência duma harmonia
Invencibilizada no sol brilhar
Em quietude vencida e alegria;
Pelo vento emoldurado, pétalas
Um perfume de vida inebriador
Um sentir de rosas, colhê-las!...
Moldura de vida e eterno amor
Busca perpétua de sol e fervor...
domingo, 25 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário